domingo, julho 23, 2006

Fragmentos da História.1

Desaparecidos Políticos a
Partir de 1964
Lucimar Brandão Guimarães
Militante da VANGUARDA ARMADA REVOLUCIONÁRIA (VAR-PALMARES).
Nasceu em Lambari , sul de Minas, no dia 31 de julho de 1948, e filho de Leovigildo Guimarães, onde passou sua infância, . Estudou no Colégio Pedro II, participou da Juventude Estudantil Católica –JEC – e foi líder estudantil secundarista no Rio de Janeiro Militante do PCB, de onde saiu para uma dissidência chamada Núcleo Marxista Leninista – NML – e, posteriormente, filiou-se à – VAR-Palmares. Saiu do Rio de Janeiro em fins de 1969, indo morar em Belo Horizonte no apartamento 1603 do edifício Araguaia, Avenida Augusto de Lima n° 136 – Centro. . Usava os codinomes de Calixto e Antunes que acabaram virando Calixto Antunes, no momento de sua prisão, em Belo Horizonte. Foi preso no dia 26 de janeiro de 1970, no apartamento onde residia, com os companheiros José Roberto Borges Champs, Antônio Orlando Macedo Ferreira, João de Barros e Artur Eduardo Consentino Alvarez. Foi visto pela última vez pelos seus companheiros quatro dias depois de sua prisão, quando chegava escoltado à penitenciária Magalhães Pinto, em Neves. Submetido a torturas teve a coluna vertebral quebrada, o que o manteve deitado até sua morte, no dia 31 de agosto de 1970, no Hospital Militar de Belo Horizonte. Os companheiros de Lucimar souberam, através de carcereiros, na época, que ele definhou no Hospital Militar no período de março a agosto. Sua morte foi atribuída a ferimentos sofridos por ocasião de um grave acidente ocorrido com o veículo que o transportava e que teria capotado, segundo nota oficial dos órgãos de segurança.
Essa mesma notícia foi repassada aos companheiros de prisão pelo Capitão PM, Pedro Ivo, em março de 1970.
A denúncia de sua morte, sob torturas, foi feita no boletim de março de 1974 pela Anistia Internacional.
Artesão mineiro aplica criatividade ao capim barba-de-bode

Ex-metalúrgico de Lambari, no Sul de Minas, tem realização no trabalho artesanal
Eliza Caetano
Lambari - Mineiro de Lambari, no sul do Estado de Minas Gerais, Fernando Bonjorni, 59 anos, aposentou-se em uma empresa metalúrgica para descobrir criatividade, sensibilidade e habilidade manual no artesanato. Com o capim barba-de-bode, nativo da região, ele produz fruteiras, porta-jóias, vasos, jogos americanos. São peças únicas que levam horas - às vezes dias – para ficar prontas. “Aprendi a fazer com minha mãe, quando era menino. Meu pai era pedreiro e éramos 20 irmãos. Então ela nos ensinou o trabalho para completar a renda”, conta Fernando Bonjorni. A produção era vendida na estação de trem, que foi desativada há cerca de 45 anos. Depois disso o trabalho com o capim barba-de-bode foi abandonado pela família. Quase 30 anos depois, a aposentadoria rendia apenas um salário mínimo para Fernando, sua esposa e dois filhos. E foi no capim que ele novamente
encontrou alternativa de renda. Desta vez, os produtos eram vendidos na porta do principal hotel da cidade. Foi em 2001, na 1ª Mostra de Artesanato de São Lourenço, que ele foi abordado pelos técnicos do Sebrae Minas e, a partir dali, as coisas mudaram. “Eu nem conhecia a capital e pude levar meu trabalho para outras cidades, expus em eventos como a Casa Cor e a Feira Nacional de Artesanato”. Para ele, a melhor parte é o reconhecimento: “Vieram muitos jornalistas, fizeram entrevistas, foi um alvoroço em Lambari quando apareci na televisão. Virei celebridade!”Hoje Fernando produz cerca de 30 a 40 peças por mês, junto com a esposa, um sobrinho, uma filha e uma neta que, com nove anos, começa a aprender a preparar o capim. A maior parte vai para lojistas de outras cidades e estados mas ele continua expondo todos os sábados no coreto do Parque das Águas, em Lambari. O artesão comemora ter saído da produção em série na indústria pesada e, hoje, se dedicar a uma atividade criativa e delicada. “O artesanato é muito mais gostoso. Você cria as peças, vê saírem coisas bonitas das suas mãos. A emoção é outra”, afirma.

Lambari – MG - A principal atração da cidade de Lambari, em Minas Gerais é o Parque das Águas com suas fontes de Água Mineral Magnesiana, Alcalina, Carbogasosa e Ferruginosa. A cidade se completa com alamedas aprazíveis, gramados e jardins floridos compondo um cenário perfeito para as caminhadas e o lazer. Alem dessas belezas, e das ricas águas, a cidade é um Oásis de sossego.
Existem em Lambari 6 fontes de Águas Minerais, que jorram 100 mil litros de água mineral por dia, essas águas são consideradas as melhores do Brasil.
Acesse: http://buscario.com.br/hpg/lambari.shtml
ou: http://www.rotasdolazer.hpg.ig.com.br


Fazenda Experimental de Lambari
FELB
A Fazenda de Lambari foi adquirida em 1910 por Américo Werneck, o qual batizou-a com o nome de “Nova Baden”, em homenagem a uma região da Alemanha. Naquele ano foram plantadas mudas de araucária, eucalipto e frutíferas. A partir de 1920, a fazenda foi cedida ao Estado, criando-se a colônia “Nova Baden” para receber colonos alemães, austríacos e holandeses. A colonização não obteve êxito e as terras voltaram a pertencer ao Estado. No local foi criado o “campo de sementes” pela Secretaria de Estado da Agricultura, para fomento da produção de sementes e mudas frutíferas. Em 1974, foi transferida para a EPAMIG, iniciando-se o trabalho de recuperação de várzeas com recursos do Pró-Várzeas, viabilizando o desenvolvimento do programa de melhoramento das culturas do arroz e feijão.
A Fazenda Experimental de Nova Baden possui uma área de 322,3ha. Em 1994, 260,0 ha foram destinados à reserva permanente, com a criação do “Parque Estadual de Nova Baden”, cuja administração, proteção e conservação ficou sob a responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas – IEF. A área restante destinada à infra estrutura e a pesquisa é constituída de 62,3 ha, sendo 57,0 ha de várzea e 5,3 ha de terras altas. A unidade conta hoje com 12 funcionários efetivos sendo um técnico agrícola, um pesquisador e dez de apoio. Os trabalhos de pesquisa realizados na fazenda estão relacionados às culturas de arroz, feijão, fruticultura e plantas medicinais. Na Fazenda Experimental de Nova Baden inaugurou-se em 16 de setembro de 2002 o Núcleo de Capacitação e Apoio Técnico ao Agronegócio da Região do Circuito das Águas, numa parceria entre a EPAMIG e a Prefeitura Municipal de Lambari, que integra o Consórcio de Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação Profissional do Setor Agrícola do Circuito das Águas e Vale do Sapucaí.A criação do Núcleo tem como objetivo promover o melhor aproveitamento da pequena propriedade rural, além de proporcionar o aumento da renda e a geração de empregos, através da capacitação dos produtores. Os trabalhos que estão sendo desenvolvidos com frutíferas e plantas medicinais visam ao aproveitamento das características de solo, clima e localização geográfica dos municípios da Região do Circuito das Águas e envolvem também outras unidades da EPAMIG como Maria da Fé, Lavras e Caldas. A fazenda coloca à disposição dos agricultores para comercialização sementes de arroz, mudas de frutíferas e essências florestais.
Gerente: Pedro Ferreira Neto
Endereço: Bairro Nova Baden - CEP: 37480-000 - Caixa Postal: 70
Telefone/Fax: 0(xx)35.3271.1381
E-mail: felb@epamig.br
Acesso: BR 381 até o Trevo de Três Corações/ BR 267 / Cambuquira / Lambari
Belo Horizonte - Lambari - FELB: 380 km

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