terça-feira, maio 29, 2007

ÁGUAS MINEIRAS VOLTAM ÀS LOJAS NO 2º SEMESTRE

Águas mineiras voltam às lojas no 2º semestre

Cássia Eponine
Repórter



Depois de mais de dois anos ausente do mercado, quatro marcas de água mineral mineiras retornam às prateleiras de lojas de conveniência e supermercados no segundo semestre deste ano: Caxambu, Lambari, Cambuquira e Araxá. Os cerca de 30 milhões de litros que devem ser envasados em 2007 vão gerar 200 empregos e disputar espaço com concorrentes da categoria premium, como a francesa Perrier e a vizinha São Lourenço. A meta é chegar a 150 milhões de litros em 2009 e abocanhar cerca de 5% do mercado.

O investimento para a retomada da produção, pela Copasa, foi de R$ 15 milhões.Segundo o coordenador do projeto de Águas Minerais da Copasa, Eugênio Álvares de Lima e Silva, a Caxambu deve chegar primeiro às gôndolas, restaurantes, hotéis e lojas de delikatessen. ½Dependemos do cronograma da reforma das envasadoras. Em Caxambu, as obras já terminaram e estamos em fase de aquisição de equipamentos. Cambuquira e Lambari iniciaram as reformas há cerca de 15 dias, e, em Araxá, os trabalhos começam nesta semana”, detalha o coordenador, destacando que a fase de obras não deve ultrapassar quatro meses.Caxambu responderá por cerca de 70% da produção e concentrará a maior parte dos empregos. Como é o aqüífero com maior vazão, a marca deve ser a mais presente no mercado dentre as quatro. De acordo com Álvares, as marcas Lambari e Araxá serão lançadas em um segundo momento, e Cambuquira numa terceira etapa. ½De qualquer forma, não serão intervalos grandes. Acredito que 30 a 40 dias, no máximo.

Todas devem chegar ao mercado neste ano”, afirma. A constituição jurídica da Copasa Águas Minerais de Minas S/A, subsidiária da Copasa, deve ser finalizada nesta semana.Para concorrer no segmento nobre, a Copasa também está investindo em rótulos e vasilhames ½inovadores”, segundo o coordenador. ½Vamos surpreender, mas não posso adiantar nada por causa da concorrência”, afirma Álvares, revelando apenas que serão utilizados vidro e pet.Outro desafio da companhia é direcionar cada marca para um determinado nicho de mercado, de forma que elas não concorram entre si. ½De acordo com suas características minerais, vamos voltar cada marca para um determinado nicho. Temos de ter atenção, senão uma mata a outra”, explica o coordenador, que também faz mistério sobre a estratégia de posicionamento dos produtos. Em relação aos preços, Álvares adianta que eles devem se alinhar aos praticados pela concorrente São Lourenço, hoje na faixa de R$ 2,10 a R$ 2,30 por uma garrafa de 510 ml. Somente a Araxá, que não sai gasosa da fonte, será oferecida apenas na versão natural.Para o prefeito de Caxambu, Isaac Rosental (PTB), o retorno da água mineral homônima à cidade significará mais do que a reabertura de aproximadamente 100 postos de trabalho na envasadora. ½Para uma cidade do porte de Caxambu, isso já é significativo, mas o mais importante é que onde a água vai também vai o nome da cidade. É um propulsor do nosso turismo”, pondera. Localizada no Sul de Minas, no Circuito das Águas, Caxambu tem cerca de 24 mil habitantes.

Fonte : MG NEWS EDIÇÃO DE INVERNO.

Um comentário:

curetheplanet disse...

É um abusrdo a populaçào achar boa a investida da COPASA sobre nosso ouro azul. Se pensam que vem emprego por aí estão enganados.
As fábricas de engarrafamento hoje em dia podem funcionar com no maximo 10 pessoas pois são todas automatizadas.
os aquiferos do Circuito das Aguas sào pequenos e rasos e a exaustão vai ser rápida!( Estou falando da água mineral de VERDADE , daquela que sai da fonte). Sào Lourenço sofreu danos talvez irreversíveis e o que sobrou está longe de ser água mineral pois já perdeu as propriedades curativas .
O prefeito Rosenthal acha que é melhor a água mineral chegar aos consumidores em vez de trazê-los às fontes! Isso é uma aberração!É o fim do turismo das águas...

visite o portal www.circuitodasaguas.org