audiencia: "População de Lambari teme exploração de águas pela Copasa
A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais ouviu, nesta terça-feira (25/4/06), diversas queixas de lideranças empresariais e representantes da sociedade civil quanto à possibilidade de a Copasa assumir a exploração das águas minerais de Lambari. Em audiência pública realizada na cidade, o povo manifestou seus temores de que a gestão estatal represente uma ameaça para o futuro das fontes. Como nenhuma empresa apresentou propostas para explorar as águas de Caxambu, Cambuquira, Araxá e Lambari, a Codemig decidiu convidar a companhia estadual de saneamento para assumir a gestão das tradicionais fontes de água mineral.
Mas a idéia, que não foi discutida com as comunidades locais, enfrenta forte resistência da população. 'Não foi o Estado quem construiu o patrimônio que nós temos: foi a iniciativa privada, em parceria com o povo da cidade', reclama a representante do Grupo Cidade Cidadã, de Caxambu, Margarida Dantas Lhamann. Há várias queixas também contra a decisão de elaborar um único edital de licitação para as quatro cidades, o que na prática impediu que os municípios se organizassem para explorar suas próprias fontes, uma vez que a empresa vencedora assumiria sozinha as quatro marcas de água mineral.
Também há muitas dúvidas quanto à possibilidade de superexploração das águas, a exemplo do que vem ocorrendo com São Lourenço. Na vizinha cidade do Circuito das Águas, a Nestlé explora a fonte além dos limites de vazão natural, desmineraliza e depois remineraliza a á"
A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais ouviu, nesta terça-feira (25/4/06), diversas queixas de lideranças empresariais e representantes da sociedade civil quanto à possibilidade de a Copasa assumir a exploração das águas minerais de Lambari. Em audiência pública realizada na cidade, o povo manifestou seus temores de que a gestão estatal represente uma ameaça para o futuro das fontes. Como nenhuma empresa apresentou propostas para explorar as águas de Caxambu, Cambuquira, Araxá e Lambari, a Codemig decidiu convidar a companhia estadual de saneamento para assumir a gestão das tradicionais fontes de água mineral.
Mas a idéia, que não foi discutida com as comunidades locais, enfrenta forte resistência da população. 'Não foi o Estado quem construiu o patrimônio que nós temos: foi a iniciativa privada, em parceria com o povo da cidade', reclama a representante do Grupo Cidade Cidadã, de Caxambu, Margarida Dantas Lhamann. Há várias queixas também contra a decisão de elaborar um único edital de licitação para as quatro cidades, o que na prática impediu que os municípios se organizassem para explorar suas próprias fontes, uma vez que a empresa vencedora assumiria sozinha as quatro marcas de água mineral.
Também há muitas dúvidas quanto à possibilidade de superexploração das águas, a exemplo do que vem ocorrendo com São Lourenço. Na vizinha cidade do Circuito das Águas, a Nestlé explora a fonte além dos limites de vazão natural, desmineraliza e depois remineraliza a á"
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