Seguro Viagem Internacional Vale a Pena Mesmo?
Viajar para fora do país é um sonho para muita gente, inclusive pra mim. Mas junto com o passaporte, as passagens e o roteiro, tem um item que muita gente deixa de lado (e não deveria): o seguro viagem internacional.
Eu confesso que no início achava que era só um gasto a mais. Mas depois de algumas experiências (umas boas e outras nem tanto), entendi que contratar um seguro pode ser a melhor decisão da sua viagem. E nesse artigo, quero te contar por que ele é tão importante, o que cobre, quanto custa, e como escolher o ideal para você.
Por que o seguro viagem internacional é essencial?
Primeiro, vamos ser sinceros: ficar doente em outro país pode ser um pesadelo. Ainda mais se for nos Estados Unidos ou na Europa, onde uma simples consulta médica pode custar centenas de dólares ou euros. E olha que eu nem tô falando de internação ou cirurgia...
O seguro viagem internacional funciona como uma proteção. Ele cobre desde uma febre inesperada até acidentes, extravio de bagagem, cancelamento de voos e até despesas jurídicas em alguns casos.
Além disso, em alguns destinos como o espaço Schengen (países da Europa), o seguro é obrigatório para entrar. Ou seja, nem é só uma questão de escolha: sem ele, você pode ser barrado na imigração.
O que o seguro viagem costuma cobrir?
Depende da seguradora e do plano, mas em geral você encontra coberturas como:
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Cobertura para COVID-19 (em alguns planos)
Eu já precisei de atendimento por causa de uma infecção alimentar na Argentina e, graças ao seguro, não paguei nada além da franquia. O atendimento foi rápido, com médicos que falavam espanhol e suporte da central em português.
Quanto custa um seguro viagem internacional?
Essa é a pergunta que mais ouço. E a verdade é que o preço varia de acordo com alguns fatores:
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Destino (EUA é mais caro, por exemplo)
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Duração da viagem
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Coberturas extras
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Sua idade
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Tipo de plano (básico, completo, executivo etc.)
Pra você ter uma ideia, em média, um seguro viagem internacional custa de R$ 10 a R$ 30 por dia de viagem. Parece muito? Não quando comparamos com os gastos que uma emergência médica pode gerar.
Como escolher o melhor seguro pra você?
Minha dica: não compre o mais barato só por ser barato. Olhe as coberturas e veja o que realmente faz sentido pra sua viagem. Por exemplo:
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Vai fazer esportes radicais? Busque por seguro com cobertura esportiva.
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Vai pra países frios com risco de quedas? Priorize um bom atendimento hospitalar.
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É grupo de idosos ou tem alguma condição de saúde? Veja se o plano cobre doenças preexistentes.
Também recomendo comparar corretoras especializadas como a Seguros Promo, Real Seguro Viagem, Assist Card ou World Nomads. Elas mostram várias opções e você pode escolher com base no seu perfil.
Dica de ouro: verifique o suporte em português
Quando precisei acionar meu seguro em Buenos Aires, o suporte em português fez toda a diferença. Imagina tentar explicar sintomas de dor abdominal em inglês técnico ou espanhol avançado?
Então, antes de fechar, veja se a empresa oferece atendimento 24h em português, por WhatsApp, telefone ou aplicativo. Isso vai te poupar estresse se algo acontecer.
Seguro viagem para quem tem cartão de crédito
Alguns cartões de crédito (principalmente os Visa e Mastercard Platinum ou Black) oferecem seguro viagem gratuito. Mas tem pegadinhas:
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Você precisa comprar a passagem com o cartão
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Precisa emitir o certificado no site
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As coberturas nem sempre são completas
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Não há reembolso para tudo
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Pode não cobrir acompanhantes
Se for usar esse seguro, leia o contrato com atenção. Pode ser suficiente pra viagens curtas, mas em viagens longas ou com crianças, talvez valha pagar um plano mais completo.
E se eu não contratar um seguro?
Você assume todos os riscos. Isso significa:
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Se perder bagagem, não será ressarcido
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Se ficar doente, vai pagar tudo do próprio bolso
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Se for hospitalizado, os custos podem ultrapassar milhares de dólares
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E, no pior cenário, repatriação pode custar mais que a própria viagem
Ou seja: é um risco alto por economia baixa. Não vale a pena.
Conclusão: seguro viagem internacional é gasto ou investimento?
Depois de tudo que vivi e pesquisei, posso dizer com tranquilidade: é um investimento. E dos bons. A gente planeja tanto uma viagem internacional, se programa financeiramente, monta roteiro… não faz sentido correr riscos por algo que custa tão pouco por dia.
Hoje, toda vez que arrumo a mala, junto com o passaporte e a passagem vai meu seguro. Porque mais do que viajar, eu quero viajar com tranquilidade.
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